domingo, 13 de novembro de 2011

cobiça - repostagem

Cobiça

Qual a parte que me cabe deste latifúndio?
O que me faz continuar acreditando?
pedaços de culpa, ira , sentimento imundo.
defeitos e irregularidades de um humano.

Limites contínuos crescem a todo instante
Mais discretos do que nunca.
Tao certos e abstratos.

As cercas me prendem onde não quero estar
me prendem onde eu mesmo quis estar
a vida passa e as escolhas viram uma prisão
algo tão forte e decisivo. Como um sim ou um não

Arriscar a ver a luz do Sol ...
não deve ser tão facil
não deve ser tão difícil
Pra que pensar?

Qual a parte que me cabe neste latifúndio?
A vida passará e as escolhas de hoje serão como algemas
sem chaves, sem volta
e tudo será um sonho de um passado dilema.

repostagem

Insônia

O sono passa. As horas passam. Espiritos passam. E as palpelbras continuam leves.
A cama mexe, os cobertores suam, e a adrenalina ainda presente.
Os gatos miam, o vento assanha minha paciencia, e tudo na mesma.
A água desce pela minha garganta, o banheiro vem até mim, e logo após estou na cama.
A tv me é solidária. Fala como um amigo carente até que eu me canse.
O relógio apita, quebrou o meu transe.
Relaxar é impossivel. Ficar impaciente, compreensível. Mas tambem insensato.
O sono ainda nao veio. Continuo no hiato.

Inversão/confusão

Quando quero não te tenho
quando tenho não te quero
é não acaso mero
ver-te se não mais o espero

O abstrato se transforma
muda sempre, toda hora
Mais queira te embora
Fazer o que mais não há agora

Bom antes, ruim depois
par e impar, mais e menos, eramos dois
Destino do mão aqui se pôs
E agora sei que não mais o mesmo sois

não o mesmo da minha cabeça
e não adianta que te esqueça
Não será simples assim
dizer que chegou o fim

Mas passado o momento de confusão
vejo tudo claramente
fiquei preso por uma negação
mas me libertei de repente

Agora só tenho isso a dizer:
CANSEI