Desde os primórdios cães e gatos têm sido inimigos. Assim como gatos e ratos, gatos e passarinhos, gatos e peixes, gatos e qualquer coisa menor que eles. É claro que a natureza se distrai algumas vezes. Aí acontecem aquelas cenas tocantes onde uma cadela alimenta com seu próprio leite um filhote felino abandonado, ou os dois animais brincam inocentemente em um fim de semana.
Acontece que pra cada exceção, temos ums penca de regras. E aqui em casa, não é diferente. A lei natureza acabou não me agraciando com a exceção. Os meus gatos pegam qualquer coisa que possa parecer idefesa às suas garras afiadas, ao seu olhar penetrante ou aos seus dentes dilacerantes. Nada passa despercebido. Ratos, rolinhas, e até pombos entram nessa brincadeira.
Num capricho do destino, minha irmã ganou um cachorro , café-com-leite ( cuja história é muito divertida. Prometo contá-la), que é um filhote de pincher. Se o pincher já é pequeno, imagine o filhote dele. O que pensei foi " tadinho, se os gatos o virem, vão estraçalhá-lo" ! Ledo engano. Os gatos, mesmo sendo no mínimo 5 vezes maior que ele ( talvez 10 vezes, mas não sou muito bom com números nem com estimativas.), saíram correndo só de olhar pro filhote! Isso mesmo! Ficaram arrepiados, fizeram barulho de uma serpente ameaçada e SAÍRAM CORRENDO!!!
É, as regras estão aí pra ficar. Cachorros são cachorros, mesmo que pequenos. E gatos, continuam tendo medo de cachorros. Mesmo que diminutos e indefesos.