sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Muros beligerantes

Poucos foram os dias de D. Trump na presidência dos Estados Unidos da América e diversos foram os sentimentos encadeados em quem tem, de alguma forma, o pensamento voltado à coletividade. A última e ultrajante novidade foi a construção de um muro na fronteira entre o México e os EUA. "Ah, mas toda nação tem que ter fronteiras sólidas", é o que os mais conservadores dirão. O preocupante é o fato do Sr. presidente ter afirmado que o pagamento será feito não pelo seu país, que é o mais interessado em blindar essa fronteira, mas sim o povo mexicano!
Já dizia o ditado, "Quem convida, dá banquete", então pela lógica, moral, bons costumes ou sejá lá o que mais puder ser evocado, o tal muro deveria ser pago por quem o sugeriu, por início de contas. Alias, sugeriu não, impôs. Esse é o nível de arrogância com a qual Mr. Trump tem tratado o mundo. Segundo os noticiários, tal construção envolverá os custos de aproximadamente 15 bilhões de dólares, montante o qual  certamente o México não disponibilizará por várias razões, dentre as quais a mais importante seria representar fraqueza e subordinação aos Estados Unidos.
Alguns dias depois, após o presidente mexicano cancelar uma visita ao novo morador da Casa Branca, Trump afirmou que de um jeito ou de outro, os mexicanos arcarão com as despesas, e indicou a taxação em 20% de produtos importados do méxico.  Logicamente, o outro lado fará exatamente o esperado, de aumentar os preços em 20% para que não tenha prejuízos. Quem pagará as contas do elefante branco? O cidadão que votou em D. Trump.  Carma.

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